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Aniversário de José Dirceu teve “Palanque” e Pedidos para 2026

Aniversário de José Dirceu teve “Palanque” e Pedidos para 2026

O Parabéns de José Dirceu em Brasília Reuniu Gigantes do Governo

O aniversário do ex-ministro José Dirceu(11/02) reuniu nomes influentes do governo Lula e do Congresso Nacional em uma comemoração marcada por discursos inflamados e muita articulação política. Os “parabéns” serviram de palanque para criar e manter laços estratégicos para as eleições de 2026. Na hora de soprar as velas todos já sabiam o desejo do aniversariante…mais 4 anos de PT.

Durante a celebração, ao menos dez ministros do governo estiveram presentes, incluindo figuras centrais como Rui Costa, chefe da Casa Civil, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, Sidônio Palmeira, da Secom, e Esther Dweck, responsável pela Gestão. Jaques Wagner (PT-BA), José Guimarães (PT-CE) e o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues também compareceram. A Bahia é um estado tradicionalmente Petista.

Entre os convidados, estavam também os auxiliares mais próximos do presidente Lula, como o chefe de gabineteMarco Aurélio Santana Ribeiro,  que por infortúnio da vida leva o mesmo apelido que o chefe do PCC: Marcola. Ricardo Stuckert, secretário de Audiovisual da Secom e Sidônio Palmeira, considerado um dos ministros mais “Poderosos da Esplanada”, fez questão de transitar pelo ambiente festivo para cumprimentar Dirceu.

O ex-ministro da Secom Paulo Pimenta e o ex-presidente da Petrobras Jean Paul Prates, que se encontraram novamente em um clima de reencontro e debate político. A reunião também contou com representantes expressivos do centrão, como o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o atual vice-presidente da Casa, Elmar Nascimento (União Brasil-BA) e lideranças do Congresso, como Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Antonio Brito (PSD-BA).

José Dirceu subiu ao palco e durante seu pronunciamento,enfatizou a necessidade de união entre os partidos que defendem a soberania nacional acusando aqueles que “em conluio com o bolsonarismo, teriam firmado uma aliança com interesses internacionais que comprometeriam a autonomia do país”. O ex-ministro partiu para o ataque e comparou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ao próprio bolsonarismo. O clima de reestruturação política também foi notado com a presença de Edinho Silva, candidato à presidência do PT e apoiado por Dirceu, que circulou pelo evento se engajando em conversas e buscando o apoio dos membros da CNB (Construindo um Novo Brasil), grupo que atualmente representa a principal corrente do partido.

Alinhado com as expectativas de seus apoiadores, o evento de Brasília é visto por muitos como um pré-lançamento da candidatura de José Dirceu à Câmara dos Deputados em 2026. A agenda política do ex-ministro se amplia com a previsão de outro grande encontro, desta vez em São Paulo, marcado para este sábado (15) em um galpão histórico utilizado pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

Com uma carreira marcada por altos e baixos, José Dirceu já foi peça chave no primeiro mandato de Lula, atuando no coração da Casa Civil. Após alcançar um certo destaque com a criação da Secretaria de Coordenação Política e Relações Institucionais, a carreira foi interrompida pelo escândalo do mensalão em 2005. Em 2012, foi condenado pelo STF e preso. Dirceu voltou a ter seus direitos políticos restaurados no ano passado, quando sentenças relacionadas à Operação Lava Jato foram anuladas.

“Fomos capazes de tirar Lula da prisão e de eleger um presidente; seremos capazes, novamente, de sustentar o governo Lula e vencer em 2026”, declarou.

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