Setor alcançou 73,3 mil unidades comerciais e 377 mil pessoas ocupadas no ano de 2023, com destaque para o comércio de veículos, peças e motocicletas, que cresceu 23% no número de empresas
Goiás registrou, em 2023, 73,3 mil unidades locais de empresas com atividade comercial. Em relação a 2022, quando o estado contava com 71,2 mil unidades, houve um crescimento de 3,0%, a terceira variação positiva em sequência. Além disso, as empresas do comércio goiano registraram 377 mil pessoas ocupadas em 2023, o maior valor da série histórica iniciada em 2007. Na comparação com o ano anterior (8,6%), o crescimento representa o terceiro maior do país e o mais acentuado desde 2009 (13,1%). Os dados são da Pesquisa Anual de Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta semana.
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“Os números demonstram que Goiás oferece um ambiente propício para empreender, com esse crescimento sendo fruto de políticas públicas assertivas e do espírito empreendedor dos goianos. Nosso compromisso é manter esse cenário, atraindo investimentos e garantindo condições para que as empresas continuem prosperando”, destaca o titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho.
No período, o salário médio mensal do comércio também registrou valor recorde de R$ 2.342,25. Em termos de salário mínimo (s.m.) do respectivo ano, a quantia corresponde a 1,78 s.m., a maior da série histórica. A categoria de comércio varejista foi um dos destaques, constituindo 52,2 mil unidades locais em Goiás, o que corresponde a 71,3% do total de unidades de empresas comerciais.
Categorias
O comércio varejista também lidera em relação à quantidade de pessoal ocupado (68,7%) e aos gastos com salários, retiradas e outras remunerações (56,8%), mas, em 2023, a maior parte da receita bruta obtida com revenda de mercadorias no estado (R$ 281,4 bilhões) foi decorrente do comércio por atacado (56,0%), que arrecadou R$ 157,6 bilhões.
Por sua vez, pertence ao comércio por atacado a mais elevada margem de comercialização, calculada pela diferença entre a receita líquida de revenda e o custo das mercadorias vendidas. Em 2023, ele foi responsável por 52,5% (R$ 27 bilhões) da margem de comercialização total do estado (R$ 51,5 bilhões).
Mas a categoria que assinalou o maior crescimento foi o comércio de veículos, peças e motocicletas. No último levantamento, Goiás foi o quinto estado com maior número de unidades do setor (9,3 mil), um avanço de 23,0% perante o quantitativo de 2022 (7,6 mil). O segundo maior crescimento foi obtido pelo comércio por atacado (7,0%).
Quanto à receita bruta de revenda, o comércio de veículos, peças e motocicletas arrecadou R$ 31,2 bilhões em 2023, um aumento de 24,3% em relação a 2022, bastante superior à variação total da atividade comercial de Goiás no mesmo período (0,3%).
Sobre a PAC
A Pesquisa Anual do Comércio (PAC) retrata as características estruturais do segmento empresarial da atividade de comércio no país. Estas informações são indispensáveis para a análise e o planejamento econômico das empresas do setor privado e dos diferentes níveis de governo.