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Caiado destaca papel dos médicos na saúde de qualidade durante celebração dos 80 anos do CFM

Caiado destaca papel dos médicos na saúde de qualidade durante celebração dos 80 anos do CFM

Participação do governador no evento ressaltou a importância dos profissionais na política de regionalização da saúde e sua atuação ativa em prol da aprovação da Lei do Ato Médico, sancionada em 2013

O governador Ronaldo Caiado ressaltou a importância da ética médica e da qualidade no exercício da profissão durante a celebração dos 80 anos do Conselho Federal de Medicina (CFM), nesta quarta-feira (10/9), em Brasília (DF). Médico há 50 anos, Caiado classificou a entidade como guardiã histórica dos princípios que asseguram a oferta de serviços de excelência em saúde.

“O Conselho determina as regras, os conceitos e define como se atua na medicina, com ética, profissionalismo e uma missão humanitária, que é salvar vidas”, afirmou. Nesse sentido, defendeu também que o CFM seja um incentivador das políticas de regionalização da saúde, consideradas fundamentais para descentralizar o atendimento e levar mais médicos para as cidades do interior.

“A regionalização da saúde é algo que tem que ser também um compromisso dos Conselhos Regionais de Medicina, para que as políticas estaduais voltem a atenção para que não apenas nas capitais e principais cidades tenhamos estruturas hospitalares de média e alta complexidade”, pontuou Caiado, ao citar o trabalho realizado em Goiás para levar saúde de qualidade mais próxima da população. “Com isso, diminuímos a quantidade de mortes que ocorriam pelos pacientes não terem condições de serem tratados em outras localidades”, acrescentou.

As afirmações foram feitas durante a cerimônia com a participação de profissionais de todo o Brasil e de Portugal. O governador também foi convidado a falar sobre a Lei nº 12.842/2013, conhecida como Lei do Ato Médico, em virtude da atuação que teve na Câmara dos Deputados para sua aprovação. O mecanismo estabelece quais são as atividades exclusivas dos profissionais graduados em Medicina.

“Foram 11 anos debatendo a matéria contra toda uma estrutura mobilizada, mesmo com o trabalho do Conselho Federal de Medicina. As outras áreas estavam interessadas em avançar sobre a medicina. Queriam fazer diagnóstico, proferir laudos, tratar pacientes, só não queriam dar o atestado de óbito; todo o resto, queriam. Isso foi um embate”, lembrou.

O presidente do CFM, José Hiran Gallo, destacou a contribuição de Caiado para a classe, chamando-o de “uma das maiores lideranças médicas do nosso país”. “Único governador médico, Ronaldo Caiado sempre defendeu a sociedade brasileira e uma medicina de qualidade. Só tenho a agradecer em nome de 650 mil médicos brasileiros”, afirmou.

Normativas
Ao longo dos últimos 80 anos, as normativas criadas pelo Conselho Federal de Medicina incluem a regulamentação da reprodução assistida, da cirurgia robótica, da caracterização de morte encefálica – que possibilitou a estruturação de centros de transplantes – e o acompanhamento rigoroso das aplicações da inteligência artificial nos serviços de saúde.

Fotos: Júnior Guimarães

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