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Paris Sedia Reunião de Emergência para acabar com a Guerra da Ucrânia

Paris Sedia Reunião de Emergência para acabar com a Guerra da Ucrânia

Países Europeus Buscam Recuperar o Protagonismo nas Negociações de Paz

Em uma tentativa de encontrar soluções para a prolongada situação de conflito(antes de Trump), líderes europeus estão reunidos em Paris nesta segunda-feira para tratar da guerra na Ucrânia. A reunião convocada por Emmanuel Macron tem como foco as recentes conversas entre EUA e Rússia, em busca de um acordo que encerre as hostilidades antes do terceiro aniversário do conflito, que se completa no dia 24.

Presença Marcante e Importância Estratégica

Entre os participantes estão potências da União Europeia como Alemanha, França, Reino Unido e Itália, além do secretário-geral da OTAN, Mark Rutte. Este encontro visa reforçar a posição europeia nas tratativas internacionais, face à recente movimentação americana sob liderança de Donald Trump.

Movimentações Diplomáticas e Polêmicas Americanas

Em recente ligação com Vladimir Putin, o presidente Trump discutiu o conflito ucraniano, o que gerou alarme entre os aliados europeus devido à possibilidade de serem deixados de fora das negociações e preocupações sobre um eventual favorecimento à Rússia.

  • Diplomacia Tensa: O diálogo elevou temores entre líderes europeus sobre a segurança futura do continente e sobre concessões territoriais no leste europeu.
  • De “Orelha em Pé”: O presidente Zelensky expressou preocupação sobre os acordos envolvendo “terras raras”, ricas em minerais cruciais, essenciais para os setores tecnológico e militar. Os EUA sinalizaram que o auxílio financeiro e militar à Ucrânia dependeria da garantia de exploração mineral em regiões específicas do país. Esses assuntos se tornaram centrais em discussões, destacando o complexo cálculo geopolítico “expansionista” do governo Trump.

Desafios à Paz e o Pano de Fundo Geopolítico

Para acalmar o mal-estar provocado por Trump ao ter discutido a paz sem consultar os aliados, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, assegurou que a Europa teria um papel crucial nas negociações. Ao mesmo tempo, foi solicitado aos líderes europeus informações sobre possíveis contribuições militares para sustentar um futuro acordo de paz. É nesse intrincado contexto que os líderes se reúnem em Paris, reconhecendo a necessidade de uma frente unida que contemple tanto as nuances locais quanto as grandes questões geopolíticas em jogo. O caminho para a paz pode ser mais complexo quanto a própria guerra.

No complexo cenário geopolítico atual, os líderes reunidos em Paris reconhecem a necessidade de uma frente unida que aborde tanto as nuances locais quanto as grandes questões geopolíticas em jogo. O caminho para a paz é tão intrincado quanto a própria guerra, mas o compromisso com a cooperação internacional continua a ser a grande esperança de milhares de pessoas. Enquanto os presidentes europeus buscam os holofotes e o protagonismo de suas nações, não devemos esquecer que essa é uma reunião egoísta e de interesses e foi agendada por causa da aproximação de Trump e Putin e não pela preocupação dos líderes com o sofrimento dos Ucranianos. Foi “feita às pressas” por causa da aproximação de Trump e Putin e não pela preocupação dos líderes com o sofrimento dos Ucranianos. É o medo das ambições de Trump e Putin que uniu a Europa, e não o amor pelo povo da Ucrânia.

Impacto Humanitário e Econômico

A guerra entre a Ucrânia e a Rússia não apenas resultou em um grande número de baixas, mas também provocou uma crise humanitária sem precedentes na Europa. Milhões de pessoas foram forçadas a deixar suas casas, criando uma onda massiva de refugiados que precisou de assistência urgente de países vizinhos e organizações internacionais.

Uma Breve História da Guerra Ucrânia-Rússia

Fevereiro de 2022

  • 24 de fevereiro: Início da invasão russa na Ucrânia. Ataques aéreos e terrestres são lançados em várias cidades ucranianas, incluindo a capital, Kiev.
    • Estimativa de mortos: Nos primeiros dias, centenas de soldados e civis de ambos os lados foram relatados como mortos.

Março de 2022

  • Março: Intensificação dos combates em cidades como Mariupol, Kharkiv e Kiev. A resistência ucraniana surpreende muitos analistas.
    • Estimativa de mortos: Milhares de soldados e civis, com números crescendo rapidamente devido aos combates urbanos intensos.

Abril de 2022

  • Abril: As forças russas recuam de Kiev e concentram-se no leste da Ucrânia. Descobertas de possíveis crimes de guerra em Bucha chocam o mundo.
    • Estimativa de mortos: O número de civis mortos em áreas como Bucha estimado em centenas, além de baixas militares significativas.

Junho de 2022

  • Junho: A luta se concentra no Donbas, com a Rússia capturando Severodonetsk e Lysychansk.
    • Estimativa de mortos: As baixas militares continuam a aumentar, com estimativas de dezenas de milhares de mortos em ambos os lados desde o início do conflito.

Setembro de 2022

  • Setembro: A Ucrânia lança uma contraofensiva bem-sucedida na região de Kharkiv, retomando território significativo.
    • Estimativa de mortos: As perdas aumentam ainda mais, refletindo os combates intensos.

Dezembro de 2022

  • Dezembro: As hostilidades continuam com bombardeios regulares em cidades ucranianas, enquanto a guerra se torna um impasse em várias frentes.
    • Estimativa de mortos: Estimativas indicam dezenas de milhares de mortos, incluindo militares e civis de ambos os lados.

2023 o Ano dos 100 Mil Mortos

  • Janeiro a Dezembro de 2023: A guerra continua com combates persistentes no leste da Ucrânia. A situação humanitária se agrava, com milhões de pessoas deslocadas.
    • Estimativa de mortos: Relatórios sugerem que as perdas combinadas de ambos os lados podem ultrapassar cem mil.

Janeiro de 2024

  • Janeiro: A guerra continua com intensos combates no leste da Ucrânia. A comunidade internacional intensifica os esforços para mediar um cessar-fogo, mas as negociações permanecem difíceis.
    • Estimativa de mortos: As baixas acumuladas ao longo dos anos de conflito são significativas, com números estimados de mortos e feridos aumentando diariamente.

Julho de 2024

  • Julho: Novas sanções econômicas são impostas à Rússia por países ocidentais, visando pressionar por uma resolução pacífica. A economia russa enfrenta dificuldades, enquanto a infraestrutura ucraniana sofre danos severos devido aos combates contínuos.
    • Impacto econômico: A guerra tem consequências econômicas globais, afetando preços de energia e cadeias de suprimentos internacionais.

Dezembro de 2024

  • Dezembro: Conversas de paz são retomadas com a mediação de organizações internacionais e países neutros. Há um leve otimismo em relação a um possível cessar-fogo temporário durante as festividades de fim de ano.

Janeiro de 2025

  • Janeiro de 2025: A guerra se arrasta para o terceiro ano, com esforços renovados para encontrar uma solução diplomática. Organizações humanitárias continuam a trabalhar em condições difíceis para fornecer assistência às populações afetadas.
    • Situação humanitária: Milhões de deslocados internos e refugiados continuam a necessitar de ajuda, enquanto a infraestrutura civil na Ucrânia continua a ser reconstruída, e “re-destruída”, em meio ao conflito.

A guerra entre a Rússia e a Ucrânia é um dos conflitos mais significativos do século XXI, com implicações globais que permanecerão ainda durante muitos anos. O fato que mais impressiona é que mesmo após 2 guerras mundiais e centenas de guerras ao longo de nossa história, ainda não aprendemos a viver em PAZ. Presidentes e Generais continuam enviando jovens para a morte em nome de um “Bem Maior”, geralmente para seu próprio Bem e causando a “Dor Maior” que um pai ou mãe podem sentir: Enterrar seus filhos como heróis de uma causa Nefasta. Até quando vamos acreditar na loucura de que “é preciso fazer guerra para manter a paz”? Até quando mataremos inocentes para defender ideologias pervertidas?
Até quando continuaremos acreditando que somos animais racionais? 100 Mil mortes(só nessa Guerra) atestam que somos completamente irracionais; e esta reunião mostra o quanto somos egoistas demais para racionalizar qualquer valor à vida, que não seja a nossa.

* É importante notar que os números de mortos são estimativas e podem variar conforme as diferentes fontes.

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