Destes, 13.000 contratos têm seu vencimento programado para 5 de março de 2025
Iniciando a semana com medidas assertivas no mercado cambial, o Banco Central do Brasil promoveu, nesta segunda-feira (2), a venda integral dos 14.700 contratos de swap cambial disponibilizados durante um leilão extraordinário, movimentando um total de US$ 735 milhões. Destes, 13.000 contratos têm seu vencimento programado para 5 de março de 2025, enquanto os 1.700 contratos restantes vencem em 1º de agosto de 2025.
Este movimento sucede duas ações estratégicas realizadas na sexta-feira anterior (30), onde, na primeira, o BC negociou US$ 1,5 bilhão em operações no mercado à vista, após anúncio prévio. Essa ação, no entanto, não conseguiu deter a valorização do dólar, influenciada por indicadores de inflação nos Estados Unidos e pela prudência dos investidores frente aos desafios fiscais brasileiros, em um contexto marcado pela apresentação do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2025 ao Congresso Nacional.
Na segunda intervenção do dia, realizada momentos antes de um leilão, o BC conseguiu vender 15.300 contratos de swap, equivalentes a US$ 765 milhões, de um total ofertado de 30.000 contratos (US$ 1,5 bilhão).
A operação de swap cambial pelo Banco Central atua como uma injeção de dólares no mercado futuro, oferecendo proteção aos investidores contra a desvalorização do real. Este mecanismo é empregado pela autoridade monetária para prevenir distorções no mercado de câmbio, garantindo liquidez para satisfazer um aumento na demanda pela moeda estrangeira.
O leilão de swap cambial representa uma estratégia do Banco Central para facilitar a gestão de riscos pelos investidores, analogamente a abrir uma rota de escape em um evento superlotado, conforme ilustram especialistas em economia, como pode ser visto em análises no site da Bloomberg.
Por outro lado, ao intervir no mercado à vista, o Banco Central disponibiliza reservas internacionais diretamente, sem a obrigação de recompra, injetando recursos no mercado. Esta abordagem foi particularmente prevalente durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso, em um período de câmbio fixo.
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