Pelo menos 102 pessoas morreram devido à infecção pelo vírus Chikungunya no Brasil
O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (14) que, em 2024, pelo menos 102 pessoas morreram devido à infecção pelo vírus Chikungunya no Brasil. Além disso, há 106 óbitos em investigação. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, ressaltou que a doença apresenta atualmente uma letalidade maior do que a dengue.
De acordo com o relatório, foram registrados 182.873 casos prováveis de Chikungunya no país. A taxa de letalidade da doença é de 0,06 óbitos para cada 100 mil habitantes, superando a letalidade da dengue, que é de 0,05 óbitos para cada 100 mil habitantes. Maciel destacou a importância de desmistificar a percepção de que a Chikungunya é menos letal que a dengue, enfatizando que os dados atuais mostram o contrário.
“Temos uma letalidade de 0,06 [para cada 100 mil habitantes]. É importante falar isso porque há uma tendência de se dizer que a Chikungunya tem uma letalidade menor que a da dengue, e não é isso que os dados estão mostrando neste momento”, afirmou Ethel Maciel.
Além da letalidade, a Chikungunya pode causar sequelas significativas nas pessoas infectadas. “A gente precisa chamar a atenção também para o cuidado com a Chikungunya, que, além de sequelas importantes que temos verificado nas pessoas, ela também tem uma letalidade que é, neste momento, maior que a da dengue”, acrescentou Maciel. É crucial prestar atenção na relação entre os casos de adoecimento e os óbitos, e não apenas nos números absolutos de casos.
O vírus Chikungunya é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também é vetor da dengue e da zika. Este dado reforça a necessidade de controle e prevenção do mosquito para evitar a propagação dessas doenças.
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