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Eleições em São Paulo: TV revela batalha pela periferia e influência de padrinhos políticos

Eleições em São Paulo: TV revela batalha pela periferia e influência de padrinhos políticos

O cenário eleitoral, marcado por estratégias diversas e alianças políticas, revelou as nuances da corrida pelo comando da maior metrópole brasileira

A recente campanha eleitoral para a prefeitura de São Paulo, veiculada na TV e no rádio, trouxe à tona uma intensa disputa pela representatividade da periferia e a influência de figuras políticas proeminentes. O cenário eleitoral, marcado por estratégias diversas e alianças políticas, revelou as nuances da corrida pelo comando da maior metrópole brasileira.

A Batalha pela Periferia

A propaganda eleitoral evidenciou uma acirrada competição entre os candidatos para estabelecer conexões com as regiões periféricas de São Paulo:

  1. Ricardo Nunes (MDB): Adotou o slogan “Ricardo é cria da periferia”
  2. Guilherme Boulos (PSOL): Destacou sua residência no Campo Limpo, zona sul
  3. Tabata Amaral (PSB): Enfatizou suas origens na Vila Missionária

Estratégias de Representatividade

CANDIDATOABORDAGEM
Ricardo NunesJingles e slogans ressaltando conexão com a periferia
Guilherme BoulosCenas do cotidiano em seu bairro de origem
Tabata AmaralCaminhadas e conversas nas ruas da periferia

O Papel dos Padrinhos Políticos

A campanha também foi marcada pela presença (ou ausência) de figuras políticas influentes:

“Vice atrapalha, mas não ajuda tanto” – Mariana Bonjour, consultora política

Estratégias e Desafios dos Candidatos

Ricardo Nunes (MDB)

  • Maior tempo de TV: mais de 40 minutos diários
  • Foco em mostrar obras realizadas
  • Slogan “Ricardo Fez/Ricardo Faz”
  • Enfrentou debandadas na base aliada

Guilherme Boulos (PSOL)

  • Explorou apoio do presidente Lula
  • Cenas de visita a Brasília e encontros com Lula
  • Destaque para Marta Suplicy como vice

Outros Candidatos

A Polêmica Campanha Anti-Marçal

A propaganda eleitoral foi palco de uma intensa campanha negativa contra o candidato Marçal:

  • Ataques frequentes na propaganda de Ricardo Nunes
  • Aumento significativo da rejeição de Marçal nas pesquisas
  • Exposição indireta do candidato, mesmo sem tempo oficial de TV
Evolução da rejeição de Marçal ([Datafolha](https://datafolha.folha.uol.com.br/)):
3-4 de setembro: 28%
Última pesquisa: 56%

O Futuro da Propaganda Eleitoral

Especialistas questionam a eficácia do modelo atual de propaganda eleitoral:

  • Marcelo Vitorino (ESPM): Sugere foco em inserções em vez de programas longos
  • Desafio de captar a atenção do eleitor no formato tradicional

A campanha eleitoral em São Paulo revelou não apenas as estratégias dos candidatos, mas também as complexidades do cenário político da maior cidade do Brasil. A disputa pela representatividade da periferia e a influência de figuras políticas nacionais demonstram a importância de São Paulo no contexto político brasileiro, enquanto as novas dinâmicas de comunicação desafiam os modelos tradicionais de campanha.

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