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Faccionados são condenados por fomentar guerra pelo tráfico em Caldas Novas

Faccionados são condenados por fomentar guerra pelo tráfico em Caldas Novas

Polícia atribui 90% dos homicídios praticados em Caldas Novas às facções

Um grupo de 13 faccionados foi condenado a penas que variam entre seis e nove anos de reclusão por fomentar conflitos entre organizações rivais, em Caldas Novas. A decisão da 1ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores determinou ainda que os réus reincidentes não poderão recorrer em liberdade.

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De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), os acusados atuavam de forma estruturalmente ordenada, com divisão de tarefas, utilização de armas de fogo e com o objetivo de obter vantagem mediante a prática de infrações penais, como tráfico de drogas e homicídios.

As investigações foram iniciadas em julho de 2023 pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Caldas Novas, com base na análise de dados extraídos de telefones celulares dos investigados, em especial do aparelho do líder do grupo, identificado como Teteco.

Os fatos apurados se referem a eventos ocorridos em 6 de março de 2023, quando disputas entre organizações criminosas culminaram em diversos homicídios na cidade. O delegado de Polícia Alex Miller Silva relatou que cerca de 80% a 90% dos homicídios em Caldas Novas estavam relacionados a conflitos entre facções, o que afetava diretamente a segurança e a qualidade de vida dos moradores.

Após a prisão dos envolvidos, foi registrada redução expressiva nos índices de criminalidade associados às organizações criminosas na região.

Ao proferir a sentença, a magistrada destacou que a denúncia apresentada pelo MPGO descreveu, de forma objetiva e suficiente, as condutas individualizadas de cada acusado e o vínculo entre eles. 

Pedro Moura
ADMINISTRATOR
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