Esta mudança não é apenas nominal, mas representa uma completa reestruturação
O Governo de São Paulo está prestes a dar um passo audacioso na modernização de sua infraestrutura. O tradicional Departamento de Estradas de Rodagem (DER) está prestes a se metamorfosear em uma entidade muito mais abrangente e poderosa: o Departamento de Infraestrutura de São Paulo. Esta mudança não é apenas nominal, mas representa uma completa reestruturação das competências e responsabilidades do órgão.
O que muda com a nova estrutura?
- Ampliação de escopo: Além das rodovias, o novo departamento cuidará de hidrovias, barragens e desassoreamento.
- Absorção de funções: Incorporará obras e serviços atualmente sob responsabilidade do DAEE.
- Fortalecimento institucional: Estrutura mais robusta e com maior capacidade de atuação.
- Foco em sustentabilidade: Ênfase no transporte hidroviário para redução de emissões de carbono.
“O DER fica mais robusto, vamos dar uma fortalecida” – Natália Resende, Secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística
Impactos esperados da transformação
ÁREA | BENEFÍCIOS |
---|---|
Logística | Melhoria no escoamento da produção agrícola |
Ambiental | Redução significativa na emissão de gases de efeito estufa |
Administrativa | Otimização de recursos e processos |
Econômica | Potencial aumento na eficiência do transporte de cargas |
Hidrovia Tietê-Paraná: Um caso emblemático
A hidrovia Tietê-Paraná, que se estende por cinco estados brasileiros, é um exemplo perfeito do potencial desta reestruturação. No último ano, movimentou impressionantes 2,4 milhões de toneladas de carga.
Você sabia? Um único comboio duplo na hidrovia equivale a retirar 173 caminhões das estradas!

São Paulo Inova: DER se Transforma em Gigante da Infraestrutura Estadual – Folha de São Paulo
Cronograma e próximos passos
- Projeto de lei já elaborado
- Decreto de regulamentação pronto
- Envio à Assembleia Legislativa previsto para 2024
- Implementação gradual para evitar descontinuidade de obras
Esta transformação do DER é parte de um processo mais amplo de reestruturação das agências reguladoras paulistas. Recentemente, a Assembleia aprovou mudanças na gestão de órgãos como Arsesp, Artesp e DAEE, demonstrando um movimento coordenado de modernização administrativa.
“Estamos tendo um cuidado muito grande para não ter descontinuidade de obras, para fazer de forma organizada com os servidores.” – Natália Resende
Conclusão
A criação do Departamento de Infraestrutura de São Paulo marca uma nova era na gestão pública paulista. Ao unificar diferentes áreas sob um mesmo guarda-chuva institucional, o estado busca não apenas eficiência administrativa, mas também soluções mais integradas e sustentáveis para seus desafios de infraestrutura. O sucesso desta iniciativa poderá servir de modelo para outros estados, potencialmente revolucionando a forma como o Brasil gerencia seus recursos e infraestrutura.