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Greve no Serviço de Verificação de Óbito (SVO) em Goiânia

Greve no Serviço de Verificação de Óbito (SVO) em Goiânia

Greve no Serviço de Verificação de Óbito (SVO) em Goiânia: Técnicos reivindicam melhores condições de trabalho

A partir desta sexta-feira (10), os servidores do Serviço de Verificação de Óbito (SVO) em Goiânia entraram em greve. Os técnicos, responsáveis por realizar exames periciais em casos de mortes naturais na capital e em mais 137 municípios, protestam contra a falta de profissionais e os baixos salários.

 Um técnico em necrópsia, com 10 anos de experiência, relatou que desde 2014 o salário permanece o mesmo, em torno de R$ 1,4 mil. Além disso, há escassez de profissionais para atender à alta demanda, com apenas cinco técnicos efetivos para cobrir o serviço.

Anteriormente, havia sete técnicos atendendo no SVO, mas com a morte de um e a licença por doença de outro, apenas 30% dos técnicos continuam trabalhando durante a greve, o que significa um técnico por dia. Essa paralisação já causou impactos, com filas de carros funerários se formando na porta do SVO, incluindo um de Aparecida de Goiânia.

Com a redução da equipe, os serviços serão afetados diretamente, resultando em atrasos significativos. Um dos técnicos explicou que remoções que normalmente levariam duas horas podem levar até oito horas.

Apesar de uma reunião anterior com o prefeito de Goiânia, e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais em novembro do ano passado, a situação não avançou. Segundo relatos, embora o prefeito tenha demonstrado sensibilidade para a causa, há um bloqueio por parte da pasta administrativa.

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) afirmou em nota que há um processo em andamento para o chamamento dos aprovados no último concurso público e que o plano de carreira está em discussão, mas depende de questões financeiras relacionadas à Lei de Responsabilidade Fiscal.

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