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Maternidade realiza parto de jovens indígenas e assegura acolhimento humanizado

Maternidade realiza parto de jovens indígenas e assegura acolhimento humanizado

Atendimento seguiu protocolos de humanização e respeito à diversidade cultural

O Hospital e Maternidade Dona Íris (HMDI) realizou, na última semana, partos de duas jovens atendidas em Goiânia com suporte da Casa de Saúde Indígena (Casai). O atendimento seguiu protocolos de humanização e respeito à diversidade cultural.

A adolescente Narya Kotxihereru de Andeciwuala, 15 anos, da etnia Karajá, deu à luz Nasili Bohodidi Karajá por parto normal. Ela chegou a Goiânia há cinco meses, vinda da aldeia JK, na Ilha do Bananal (TO), e realizou pré-natal na rede básica de saúde da Vila Redenção. Narya preserva a língua Inỹ Rybé, própria de seu povo.

“O atendimento na maternidade foi muito bom. Eu e minha família nos sentimos acolhidos aqui na Dona Íris”, afirmou Narya.

Também recebeu atendimento na unidade Stefany Araújo Lagares dos Santos, 19 anos, moradora da aldeia Buridina, em Aruanã (GO). Ela foi submetida a cesariana, dando à luz Luiz André Tximary, atualmente internado na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCIN). Stefany realizou o pré-natal em Itaberaí, antes de ser encaminhada a Goiânia pela Casai.

O secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer, destacou a importância da atenção e respeito à diversidade das famílias atendidas e afirmou que a unidade segue diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) na atenção materno-infantil. “O hospital garante segurança clínica, protocolos baseados em evidências científicas e práticas inclusivas que asseguram assistência integral a gestantes e recém-nascidos”, disse.

Para a diretora-geral da Maternidade Dona Íris, Ana Carolina Garcia, o acolhimento dessas famílias reforça o compromisso da unidade com um atendimento humanizado e inclusivo. “Receber gestantes indígenas e de comunidades tradicionais é uma grande responsabilidade. Nós trabalhamos para garantir que todas as mães se sintam respeitadas, acolhidas e seguras, independentemente de sua cultura ou lugar de origem. Essas histórias mostram que estamos cumprindo nosso papel como uma maternidade de referência”, destacou.

Fotos: SMS

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