O Tribunal de São Paulo deu prosseguimento, na última terça-feira (6), à acusação formalizada pelo Ministério Público contra Igor Ferreira Sauceda, de 27 anos, agora processado por um homicídio doloso com três agravantes, decorrente do falecimento de Pedro Kaique Ventura Figueiredo, um jovem de 21 anos, ocorrido em 29 de julho, na região sul da metrópole.

A magistrada Isabel Begalli Rodriguez, responsável pela 3ª Vara do Júri, está encarregada de agendar uma sessão preliminar que determinará se Sauceda enfrentará julgamento por júri.

A promotora Renata Cristina de Oliveira Mayer, na acusação, descreveu o assassinato como motivado por razões insignificantes, alegando que a irritação de Sauceda com um dano anterior ao seu veículo, causado por uma colisão menor com Figueiredo, levou ao trágico desfecho.

Carlos Bobadilla, representante legal de Sauceda, foi contatado para comentar sobre o caso, mas não retornou até o momento da divulgação desta matéria.

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Sauceda, em seu relato às autoridades, caracterizou o ocorrido como um acidente, mencionando que o ato de Figueiredo de danificar seu espelho retrovisor o fez agir por medo.

A acusação também enfatiza a severidade do ato, destacando que Figueiredo foi não apenas atingido, mas também arrastado por uma distância, causando-lhe sofrimento extremo e demonstrando uma brutalidade incomum, além de uma falta de compaixão.

Adicionalmente, Mayer critica Sauceda por ter comprometido a capacidade de defesa de Figueiredo ao colidir com ele de forma inesperada e em alta velocidade. Ela também solicita uma compensação financeira para a família do falecido, ressaltando que Figueiredo deixou uma esposa grávida.

Desde o dia do incidente, 29 de julho, Sauceda encontra-se detido. No dia seguinte, a juíza Vivian Brenner de Oliveira decidiu pela manutenção da prisão de Sauceda sob caráter preventivo, após uma audiência de custódia no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo.