Com a aproximação das eleições presidenciais de 2026 no Brasil, o cenário político começa a se desenhar. Diversos nomes já surgem entre os potenciais candidatos, até o sertanejo Gusttavo Lima já acenou para o poder mas depois voltou atrás. Com Bolsonaro inelegível, o governo Lula enfrentando uma séria crise de popularidade, rachas em partidos e novos nomes prometem a disputa promete ser acirrada e cheia de reviravoltas.

Os Candidatos a Candidatos:

Luiz Inácio Lula da Silva (PT):
O atual presidente, Lula, aparece como líder nas pesquisas de intenção de voto. Embora ainda não tenha confirmado sua candidatura à reeleição, sua decisão influenciará significativamente o panorama político. Lula ainda mantém popularidade, enfrentando apenas um empate técnico com Jair Bolsonaro, que atualmente é inelegível.

Tarcísio de Freitas (Republicanos):
Governador de São Paulo e ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas surge como um forte candidato da direita, especialmente com o possível apoio de Jair Bolsonaro.

Ronaldo Caiado (União Brasil):
O governador de Goiás já anunciou sua pré-candidatura e recebe apoio de líderes de seu partido. Ele é reconhecido por sua experiência política e credibilidade.

Romeu Zema (Novo):
Governador de Minas Gerais, Zema é uma opção atrativa para eleitores moderados e de direita devido à sua posição política equilibrada e sua reeleição anterior.

Michelle Bolsonaro (PL):
Após a inelegibilidade de Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro desponta como favorita para manter a influência da família na política, com 21% das intenções de voto nas pesquisas.

Ratinho Júnior e Tereza Cristina surgem como opções associadas à direita, prometendo diversificar ainda mais a disputa eleitoral.

As pesquisas mostram uma liderança consistente de Lula em cenários de segundo turno contra a maioria dos adversários, embora ele empate tecnicamente com Bolsonaro que atualmente está inelegível, uma disputa interna no PT pode “entornar esse caldo”.  Washington Quaquá, prefeito de Maricá, anunciou sua candidatura à presidência do partido, defendendo a necessidade de um PT mais popular e próximo das comunidades. Sua candidatura enfrenta resistência interna, especialmente de Edinho Silva, gerando um cenário de divisão no partido que pode afetar

O cenário político está em transformação e nessa corrida não há favoritos, muita água vai passar por baixo dessa ponte e alguns desses nomes serão levados pela correnteza, apenas alguns conseguirão “nadar” até as urnas. Até lá, muitos almoços em família terminarão em discussões acaloradas sobre o bem e o mal, a nova e a velha política, etc… Irmãos, pais e filhos brigando enquanto nos bastidores os presidenciáveis separam um ministério para cada inimigo que se tornará aliado. Enquanto o sorriso nas fotos das famílias brasileiras fica amarelado pelo desgaste político, as fotos de 2027 terão o bem e o mal e a nova e a velha política abraçados e esbanjando elogios e largos sorrisos de quem conseguiu subir ao pódio mesmo sem vencer. Quando não há diálogo quem perde é o povo, que briga pela direita e esquerda enquanto não vamos para a frente, que é o que realmente importa.