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OMS Convoca Produtores para Avaliação Urgente de Vacinas Contra a Mpox

OMS Convoca Produtores para Avaliação Urgente de Vacinas Contra a Mpox

A OMS busca garantir que as vacinas submetidas sejam seguras, eficazes e adequadas

Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um apelo na última sexta-feira (9) aos desenvolvedores de vacinas contra a varíola dos macacos, também referida como Mpox, para que submetam suas vacinas para uma avaliação de uso emergencial. Este pedido visa acelerar o processo de aprovação para responder às crescentes preocupações com a propagação da doença.

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, destacou a importância desta medida em um anúncio feito na quarta-feira (7), citando as “tendências preocupantes” observadas na disseminação do vírus, especialmente com o surgimento de uma nova cepa viral fora da República Democrática do Congo (RDC), onde um surto está em expansão.

Este chamado para a Listagem de Uso de Emergência (EUL) é um procedimento especial destinado a facilitar o uso de medicamentos ainda não licenciados, como vacinas, que são cruciais durante emergências de saúde pública. A OMS busca garantir que as vacinas submetidas sejam seguras, eficazes e adequadas para os grupos de risco identificados.

Atualmente, duas vacinas estão autorizadas para combater a Mpox, ambas endossadas pelo Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (Sage) da OMS. A iniciativa de conceder a EUL tem como objetivo principal agilizar o acesso global às vacinas, priorizando países de baixa renda que ainda não possuem aprovação regulatória nacional. Além disso, a EUL facilita a aquisição de vacinas por parceiros internacionais, como a Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi) e o Fundo Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância (Unicef), para sua posterior distribuição.

A Mpox é uma infecção viral oriunda do vírus da varíola do macaco, pertencente ao gênero Orthopoxvirus. A transmissão para humanos pode ocorrer através do contato direto com indivíduos infectados, materiais contaminados ou animais portadores do vírus. Tradicionalmente, a maioria das infecções era atribuída ao contato com animais infectados. Contudo, desde maio de 2022, um aumento de casos pelo mundo tem sido associado a um subtipo diferente do vírus (Clade II).

Recentemente, uma nova e mais letal cepa do vírus, denominada Clade Ib, surgiu na RDC, apresentando transmissão também por contato sexual. Esta nova variante, resultado de uma mutação do Clade I, ressalta a urgência na expansão do acesso a vacinas eficazes contra a doença.

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