Piracaia, uma charmosa cidade situada a apenas 90 km de São Paulo, conhecida como a capital da truta, se prepara para sediar a quarta edição do seu Festival Gastronômico da Truta e da Macadâmia, começando na próxima terça-feira (27). Durante o evento, que se estende até 27 de setembro, doze estabelecimentos locais, incluindo restaurantes, botecos e pousadas, vão oferecer aos visitantes uma variedade de pratos e porções que destacam o peixe e a noz, com valores promocionais.

Os apreciadores da boa mesa terão a oportunidade de votar em seus pratos preferidos utilizando um QR code disponibilizado nos locais participantes. Os pratos que receberem a maior quantidade de votos serão reconhecidos e premiados ao término do festival.

Dentre as delícias culinárias em competição, destacam-se criações como a truta com crosta de macadâmia acompanhada de musseline de mandioquinha e arroz negro com brócolis, disponível no restaurante Giorgina; o filé de truta grelhado servido com arroz de macadâmias, alcaparras e milho dourado, uma especialidade do Porta ao Lado; e o inovador arancino de truta, um bolinho de arroz arbóreo recheado com truta desfiada e queijo parmesão.

Festival Gastronômico Celebra a Truta e a Macadâmia em Piracaia, SP

O festival também reserva espaço para sobremesas inusitadas, como o creme caramel de macadâmia do Rede Hakuo; o entremet de macadâmia com limão do Trem de Pouso Café; o pudim de macadâmia do 3 Josés; e o camafeu de macadâmias, uma delícia oferecida pelo Porta ao Lado. A macadâmia, que também é cultivada em Piracaia, ganha destaque nesta edição do festival como ingrediente estreante.

Informações detalhadas sobre o endereço e o horário de funcionamento dos estabelecimentos participantes estão disponíveis no site oficial do evento.

A truta, peixe típico de águas frias e cristalinas, tornou-se um emblema de Piracaia graças a Norberto Lopes, um imigrante português que, na década de 1960, trouxe para São Paulo o desejo de perpetuar a tradição familiar de criação desse peixe, originária de Bragança, Portugal. Lopes descobriu que as cabeceiras do rio Atibainha, localizadas a 1.700 metros de altitude entre as serras da Mantiqueira e da Cantareira, ofereciam condições ideais para a aquicultura da truta, mesmo em clima tropical.