Polícia Civil investiga suposta tentativa de negociação de cargo no Detran-GO Uma operação da Polícia Civil deflagrada na manhã desta quarta-feira (15/5) apura uma suposta tentativa de negociação para a nomeação de um cargo comissionado no Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO). Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Aparecida de Goiânia e
Polícia Civil investiga suposta tentativa de negociação de cargo no Detran-GO
Uma operação da Polícia Civil deflagrada na manhã desta quarta-feira (15/5) apura uma suposta tentativa de negociação para a nomeação de um cargo comissionado no Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO). Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Aparecida de Goiânia e em Brasília.
Segundo a corporação, a investigação teve início após a descoberta de uma conversa por aplicativo de mensagens, registrada em maio de 2022, entre um empresário e um advogado. Na troca de mensagens, o advogado teria solicitado o valor de R$ 900 mil com a promessa de influenciar na nomeação de um indicado para a Gerência de Tecnologia da Informação do Detran-GO.
Ainda conforme a polícia, a nomeação nunca foi concretizada. A apuração indica que nomes de agentes públicos teriam sido usados de forma indevida e criminosa como artifício para justificar a cobrança. Os envolvidos podem responder pelo crime de tráfico de influência.
Nota do Detran-GO
Em nota, o Detran-GO afirmou que os fatos investigados ocorreram em 2022, durante a gestão anterior, e que a atual administração não tem qualquer relação com o caso.
O órgão destacou ainda que, conforme reconhecido pela própria Polícia Civil, a nomeação não se efetivou e que os nomes de servidores públicos foram utilizados de maneira indevida por terceiros sem vínculo com o departamento.
A autarquia também reforçou seu compromisso com a transparência e o combate à corrupção, informando que, desde o início da atual gestão, mais de 100 servidores foram afastados por condutas irregulares e diversas quadrilhas foram desarticuladas internamente. Todos os casos, segundo o Detran-GO, são comunicados à Polícia Civil e ao Ministério Público.