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Radialista é assassinado por homem encapuzado durante programa ao vivo no Pará

Radialista é assassinado por homem encapuzado durante programa ao vivo no Pará

O Sindicato dos Radialistas do Pará (Stert), o Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor) e a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará (OAB-PA) emitiram nota conjunta lamentando o assassinato e cobrando rigor na apuração do caso. As entidades destacaram que ataques a profissionais de comunicação representam uma ameaça à liberdade de imprensa e à democracia. 

Na manhã de terça-feira, 27 de maio de 2025, o radialista Luís Augusto Carneiro Costa, conhecido como Luizinho Costa, foi assassinado a tiros durante a transmissão ao vivo de seu programa na Rádio Guarany FM, em Abaetetuba, no nordeste do Pará. O crime chocou a comunidade local e gerou ampla repercussão nacional.

Segundo informações da Polícia Civil do Pará, dois homens encapuzados chegaram à rádio em uma motocicleta. Um deles invadiu o estúdio, identificou Luizinho e efetuou pelo menos três disparos, matando-o no local. O segundo suspeito permaneceu do lado de fora, dando cobertura para a fuga. O caso está sendo tratado como execução premeditada, e as autoridades analisam imagens de câmeras de segurança e ouvem testemunhas para identificar os responsáveis.

Luizinho Costa tinha 46 anos e era uma figura conhecida em Abaetetuba. Além de radialista, atuava como DJ, empresário e produtor de eventos, sendo responsável por iniciativas culturais como o bloco de carnaval “Me Namora”. Ele era filho de Bené Costa, também locutor e diretor da rádio onde trabalhava. Luizinho deixa esposa e uma filha.

O Sindicato dos Radialistas do Pará (Stert), o Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor) e a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará (OAB-PA) emitiram nota conjunta lamentando o assassinato e cobrando rigor na apuração do caso. As entidades destacaram que ataques a profissionais de comunicação representam uma ameaça à liberdade de imprensa e à democracia.

A comunidade de Abaetetuba está em luto, e manifestações de pesar se multiplicam nas redes sociais. O crime reacende o debate sobre a segurança de comunicadores no Brasil, especialmente em regiões onde a atuação jornalística pode confrontar interesses locais.

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