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Recado de Lula para Trump: Não Tenho Medo de Cara Feia!

Recado de Lula para Trump: Não Tenho Medo de Cara Feia!

Lula Critica “Guerra Tarifária” de Trump em Evento e Reforça o Crescimento do Brasil

Durante a inauguração do “Centro de Desenvolvimento de Produtos de Mobilidade Híbrida-Flex”, no Polo Automotivo Stellantis em Minas Gerais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva utilizou o palco para criticar abertamente o presidente americano Donald Trump.

A Guerra Comercial e a Resposta de Lula

Em um momento em que Trump promove uma elevação de tarifas sobre aço, alumínio e até etanol, visando proteger a indústria americana, Lula deixou claro que as críticas e gritos vindos dos Estados Unidos não surtirão efeito algum no Brasil. “Não adianta o Trump ficar gritando de lá, porque eu aprendi a não ter medo de cara feia“, declarou o presidente, enfatizando a importância do diálogo pautado no respeito mútuo. Segundo Lula, “fale manso comigo, fale com respeito comigo”, demonstrando que a escolha pelo enfrentamento não seria a alternativa adotada por seu governo.

Os Primeiros Passos das Negociações Internacionais

Na semana anterior, representantes do Brasil e dos Estados Unidos iniciaram negociações para evitar que as exportações brasileiras fossem prejudicadas pelo aumento das tarifas americanas. Uma reunião entre o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, O próprio vice-presidente Geraldo Alckmin, e os principais responsáveis na equipe de Trump, incluindo o secretário de Comércio, Howard Lutnick, e o representante comercial americano  Jamieson Greer, marcando o início dessa importante conversa bilateral. O governo brasileiro defende que as economias dos dois países são complementares e que o impacto negativo recairia, na prática, sobre as próprias empresas norte-americanas, que dependem de produtos siderúrgicos para sua produção.

Durante o evento, Lula ressaltou o otimismo em relação ao futuro da economia brasileira. O presidente destacou que, graças a uma política tributária inovadora e abrangente, o Brasil continuará crescendo, gerando empregos e reduzindo a inflação. “Todo mundo vai ganhar; nós não queremos o Brasil para nós, nós queremos o Brasil para vocês”.

Legado e Compromisso com o Desenvolvimento Nacional

Lula também frisou o desejo de deixar um legado duradouro ao término de seu mandato. “Quero sair da Presidência entregando mais do que eu prometi. O Brasil passou a ser um país respeitado”, reiterando que embora o país não ambicione a supremacia, ele tampouco aceitará ser considerado inferior. O compromisso com o respeito mútuo e a igualdade nas relações internacionais ficou evidente, sinalizando uma estratégia que visa posicionar o Brasil como um parceiro de peso nos “próximos capítulos” das negociações globais.

Ao mencionar os ministros presentes no evento, Lula fez um gesto de apreço ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reconhecendo sua contribuição para os “acertos das coisas que estão acontecendo de forma benéfica na economia brasileira”. As declarações de Lula em Betim não só marcaram um posicionamento firme contra as críticas e medidas protecionistas promovidas por Trump, mas também reafirmaram a confiança do governo brasileiro em um futuro de crescimento e respeito internacional. Dependendo de como as “peças” e o dinheiro se moverem nesse tabuleiro global, essa aposta de Trump vai terminar com uma conta exorbitante e terá que ser paga pelo trabalhador americano, eleitor de Trump ou não.

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